quarta-feira, 16 de junho de 2010

BI do Escândio

Introdução:
Este trabalho consiste num pequeno “BI” sobre o Escândio, um elemento químico de número atómico 21 e símbolo Sc que pertence à família dos metais de transição. Este “BI” inclui características relativas ao elemento e à substância química incluindo os seus espectros de emissão e absorção, como um pouco da sua história, as suas aplicações e a sua disponibilidade.

Bilhete de Entidade:

Elemento:
Nome: Escândio
Símbolo químico: Sc
Número atómico: 21
Grupo: 3
Período: 4
Bloco: d
Configuração electrónica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d3
Abundância (Terra): 16 pm
Massa atómica: 44,9559126
Raio atómico: 160,6 pm
Raio iónico: 81 pm
Energia da 1º ionização: 633,1 KJ mol-1
Energia da 2º ionização: 1235 KJ mol-1

Substância Elementar:
Ião mais comum: Sc3+
Classe de substâncias elementares: Metal de transição
Estado físico nas condições normais de pressão e temperatura: Gasoso
Ponto de fusão: 1814 K (1541ºC)
Ponto de ebulição: 3103K (2830ºC)
Volume molar: 15,00x10-6 m3/ mol
Condutividade térmica: 16,1 W m-1 K-1
Condutividade eléctrica: 1,77 x 106/m
Isótopo mais estável: 45Sc

Espectro de emissão:

Espectro de absorção:



História
O escândio foi descoberto em 1879 por Lars Fredrick Nilson, enquanto trabalhava com a sua equipa na busca de metais mediante a análise espectral dos minerais euxenita e gadolinita. Para isolar o elemento processou 10 kg de euxenita com outros resíduos de terras raras obtendo aproximadamente 2 gramas de óxido de escândio (Sc2O3) de grande pureza.

Aplicações
O óxido de escândio Sc2O3, é usado para a produção de lâmpadas de vapor de mercúrio obtendo-se uma luz solar artificial da mais alta qualidade. O isótopo radioativo Sc-46 é usado no craqueamento do petróleo como traçador, e o metal tem aplicação na indústria aeroespacial devido ao seu ponto de fusão muito superior ao do alumínio.

Disponibilidade
Aparentemente, o escândio é mais abundante no Sol e em outras estrelas do que na Terra, onde ocupa o 50º lugar, dos mais abundantes. A sua distribuição é muito diluída, estando presente em concentrações mínimas em cerca de 800 espécies minerais.
Supostamente, a cor azul da água-marinha (variedade de berilo) é devida ao escândio. É um mineral raro encontrado na Escandinávia e na Malásia. É também encontrado em resíduos provenientes da extracção do tungstênio a partir da volframita (tungstato de ferro e manganês). Actualmente, a maior parte é obtida a partir do silicato de escândio e ítrio ou como subproduto da mineração do urânio.

Bibliografia:
www.nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e02190.html
www.portalmie.com/escoteiros/2008/12/30/tabela-periodica-parte-2/
Tabela periódica da porto editora


Trabalho elaborado por:

Filipa Domingos

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Vanádio

B.I. Vanádio

Introdução:Neste trabalho estão mostradas as caracteristicas do Vanádio como o ponto de ebulição, o ponto de fusão,etc.Mostra tambem a origem, alguns factos da descoberta do Vanádio e também a sua utilização.

O vanádio (homenagem a deusa Vanadis) é um elemento químico , símbolo V, número atómico 23 de massa atómica 51u que, nas condições ambientes, é encontrado no estado sólido.Foi descoberto pelo mineralogista espanhol Andrés Manuel del Río, no México, em 1801, num mineral de chumbo. Em 1830, o sueco Nils Gabriel Sefström descobriu o elemento num óxido que encontrou enquanto trabalhava numa mina de ferro e deu-lhe o nome pelo qual é conhecido atualmente.Está situado no grupo 5 ( 5B ) da tabela periódica dos elementos. É um metal dúctil, macio e apesar de ser bem mais abundante que o cobre, com uma abundância crustal de 160 ppm, forma poucos minerais. A razão do vanádio formar tão poucos

minerais reside no facto de o ião V3+ ser geoquimicamente semelhante ao ião Fe3+, um ião abundante e constituinte de muitos minerais. Assim, o ião V3+ geralmente substitui o Fe3+ nos minerais (notavelmente na magnetita) em lugar de formar os seus próprios minerais. É, ainda assim, encontrado em diversos minerais, e é empregado principalmente em algumas ligas metálicas.

Aplicações

Aproximadamente 80% do vanádio produzido é empregado como ferrovanádio ou como aditivo em aço.

Precauções

O pó metálico é pirofórico e os compostos de vanádio deveriam ser considerados como altamente tóxicos. Sua inalação pode causar câncer de pulmão.

A Administração de Segurança e Saúde Ocupacional americana (OSHA) tem estabelecido um limite de exposição para o pó de pentóxido de vanádio de 0,05 mg/m3, e de 0,1 mg/m3 para o gás de pentóxido de vanádio no ar do local de trabalho para uma jornada de 8 horas, 40 horas semanais. O Instituto Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional americano (NIOSH) recomenda que deve considerar-se perigoso para a saúde um nível de 35 mg/m3 de vanádio. Este nível pode causar problemas permanentes de saúde ou morte.

Caracteristicas do elemento:

Nome - Vanádio

Símbolo Quimico – V

Número Atómico – 23

Grupo;Periodo;Bloco – 5;4;d

Configuração Electrónica - [Ar] 3d3 4s2

Abundância Crustal – 160 ppm

Densidade 6110 kg/m³

Estado Físico – Sólido

Origem – Natural (descoberto num mineral de chumbo)

Raio Atómico – 134 pm

Massa Atómica – 50,9415(1) u

Volume Molar – 8,32 ×10−6 m3/mol

Velocidade do Som - 4560 m/s a 293,15 K

1º Potencial de ionização - 650,9 kJ/mol

2º Potencial de ionização - 1414 kJ/mol

3º Potencial de ionização - 2830 kJ/mol

4a Potencial de ionização - 4507 kJ/mol

5a Potencial de ionização - 6298,7 kJ/mol

Classe de substâncias elementares – Metal de transição

Ponto de Fusão – 1910 ºC

Ponto de Ebulição – 3407 ºC

Condutividade Térmica30,7 W/(m·K)

Condutividade Eléctrica – 4,89 106/m ohm

Energia de Ionização - 1ª: 650.9 kJ·mol−1

2ª: 1414 kJ·mol−1

3ª: 2830 kJ·mol−1



Bibliografia

>http://pt.wikipedia.org

>http://www.google.pt

Elaborado por Nicolau 10ºC

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Distribuição da matéria


O lobo Ibérico, como todos os mamíferos, é tem uma circulação dupla completa. A circulação dupla caracteriza-se pela existência de dois trajectos: circulação sistémica e a circulação pulmonar, passando duas vezes no coração.
Na circulação pulmonar, ou pequena circulação, o sangue venoso sai do coração e é enviado para os pulmões, onde é oxigenado, sendo depois reenviado para o coração. Na circulação sistémica, ou grande circulação, o sangue arterial sai do coração e dirige-se para todos os órgãos e regressa sangue venoso à aurícula direita.
A circulação dupla é mais eficiente do que a circulação simples, pois o sangue circula a uma pressão mais elevada, aumentando o fluxo com que o sangue chega aos diferentes tecidos. A circulação sanguínea deste animal é dupla pois o coração tem quatro cavidades: duas aurículas e dois ventrículos, não havendo mistura de sangues, pois a metade direita do coração é atravessada apenas pelo sangue venoso e na metade esquerda do coração circula apenas sangue arterial. A separação do sangue arterial e do sangue venoso traduz-se numa elevada eficiência de oxigenação, aumentando a capacidade energética.
Assim a circulação do lobo ibérico é uma circulação dupla completa.

Filmes sobre lobos
http://www.youtube.com/watch?v=FhIxQKhUya8&feature=related (parte 1/7)
http://www.youtube.com/watch?v=YfUGyUj4f7s&feature=related (parte 2/7)
http://www.youtube.com/watch?v=pwwv2AdIrtg&feature=related (parte 3/7)
http://www.youtube.com/watch?v=_t9LmP5PyT4&feature=related (parte 4/7)
http://www.youtube.com/watch?v=ZmrEOQLkuD0&feature=related (parte 5/7)
http://www.youtube.com/watch?v=vJ-dRPLmSMM&feature=related (parte 6/7)
http://www.youtube.com/watch?v=rADOkMFF2uc&feature=related (parte 7/7)

Estes vídeos fazem parte de um documentário da Discovery Channel sobre duas alcateias de lobos e a sua forma de agir perante a alcateia inimiga.

Bibliografia
http://www.faunaiberica.org
http://canislupus.no.sapo.pt
http://animais-em-vias-de-extincao.blogs.sapo.pt
http://diariodoambiente.blogs.sapo.pt/
http://www.youtube.com
Zamarreño, À. J.; Atlas Básico dos Mamíferos, Didáctica Editoras S. A., Agosto 2007, pp. 20,34,35,59,70.
Diciopédia. Porto: Porto Editora, 2007
Silva, A.D.; Mesquita, A.F.; Gramaxo, F.; Santos, M.E.; Baldaia, L.; Félix, J.M. - Terra, Universo de Vida, 2º Parte Biologia (Ano 1), Porto Editora, Porto 2008, pp.104-115


Trabalho elaborado por:
  • Inês Almeida;
  • Sarah Costa;
  • Susana Querido.

Obtenção de matéria de uma espécie

A tartaruga marinha apresenta uma digestão extracelular que ocorre em cavidades digestivas que apesar de se encontrarem no interior do corpo são-lhe externas e representam o prolongamento do meio.
A digestão tem início na boca com a ajuda do bico córneo. É na boca que os alimentos começam a ser decompostos. O bolo alimentar passa para o esófago e em seguida passa para o estômago, onde se realiza parte da digestão. Então, os alimentos parcialmente digeridos passam para o intestino delgado onde continua o processo digestivo e se dá a absorção das substâncias; segue-se o intestino grosso ao qual se segue o ânus, por onde são expulsos os restos não digeríveis. É no estômago e no intestino delgado que a digestão se processa, com a intervenção de grande variedade de enzimas. Estas são produzidas por glândulas gástricas e intestinais, além dos órgãos anexos como o pâncreas e o fígado.


O sistema digestivo da tartaruga é constituído por:


Boca
Bico córneo
Esófago
Estômago
Vesícula biliar
Fígado
Baço
Pâncreas
Intestino delgado e grosso
Ânus




Curiosidades:
Tartaruga aligátor (família chelydridae): tem um apêndice vermiforme sobre a língua;
As tartarugas marinhas possuem um duro bico córneo em vez de dentes;


Bibliografia:
www.net/ciencterravids
Trabalho elaborado por:
Daniela Gonçalves;
Filipa Domingos;
Gonçalo Delgado;

Lince Ibérico - Sistema Circulatório





Como mamífero que o lince é o seu sistema circulatório é igual ao de qualquer mamífero. O sistema circulatório é composto, por um coração que é um poderoso músculo (miocárdio) que bombeia o sangue para todo o organismo, e ainda por vasos sanguíneos como veias, artérias e capilares. As artérias são responsáveis pela saída do sangue para as restantes partes do corpo e são mais espessas que as veias. As veias, são responsáveis pela chegada do sangue ao coração, ao contrário da ideia muitas vezes generalizada não transportam apenas sangue venoso, mas também arterial. Os capilares são os vasos de menor calibre. A sua parede possui uma única camada de células, e ramificam-se por todo o corpo.
CoraçãoO coração, é constituído por 4 cavidades, 2 aurícula e dois ventrículos. As aurícula recebem o sangue, enquanto que os ventrículos bombeiam o sangue para fora do coração. O músculo cardíaco designa-se por miocárdio e é responsável pelos seus movimentos rítmicos. Entre o ventrículo esquerdo e direito encontra-se um septo. As aurículas comunicam com os ventrículos por válvulas.



Artérias
As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue com grande pressão, uma vez que este, deverá chegar a todas as partes do corpo levando oxigénio e nutrientes a todas às
células.
Quanto a sua classificação, as artérias podem ser classificadas da seguinte forma:
Artérias pulmonares - conduzem o sangue sem oxigénio aos pulmões, onde será realizada a troca de Co2 por O2.
Artéria aorta – possui o maior calibre e recebe o sangue com grande pressão directamente do ventrículo esquerdo do coração. É através dela que se ramificam todas as demais artérias.
Arteríolas - ajudam no controle da pressão sanguínea e são as responsáveis por conduzir o sangue aos capilares, onde ocorrem todas as trocas necessárias ao equilíbrio orgânico.

Veias
As veias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue com baixa pressão, transporta o sangue através de válvulas existentes no seu interior em forma de “V” que abrem e fecham com a ajuda da contracção muscular de maneira e que o sangue suba contra a gravidade.
Quanto a sua classificação, as artérias podem ser classificadas da seguinte forma:
Veias pulmonares – conduzem o sangue oxigenado dos pulmões até ao coração.
Vénulas – vasos sanguíneos com diâmetro inferior ao das veias, que ligam as veias aos capilares.




Circulação Pulmonar



Tem como função oxigenar o sangue, que ocorre nos pulmões.
Esta circulação começa com a saída do sangue do ventrículo direito pela artéria pulmonar, passagem do sangue pelos pulmões (com trocas gasosas – hematose pulmonar) e o regresso do sangue ao coração, à aurícula esquerda, através das veias pulmonares.







































Circulação Sistémica
Tem como função a distribuição de oxigénio e nutrientes por todas as células do organismo.
O sangue arterial sai do ventrículo esquerdo, pela artéria aorta para todo o corpo e regressa ao coração, mais concretamente à aurícula direita ð(agora rico em CO2 e pobre em O2 – venoso ) pela veia cava inferior, da parte inferior do corpo e pela veia cava superior, da parte superior do corpo (cabeça).














Trabalho realizado por:
Francisco Ramalho
Jorge Ribeiro

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Veia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Art%C3%A9ria
http://www.todabiologia.com/anatomia/arterias.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cora%C3%A7%C3%A3o_humano
http://www.anatomiaonline.com/angio/coracao.htm
Material fornecido pelo professor de Biologia e Geologia.

Sistema de transporte: Panda Gigante

Um animal fisicamente activo e de grande porte, como o Panda Gigante, deve possuir um sistema de transporte capaz de transportar rapidamente grandes quantidades de substâncias para todo o organismo. Este normalmente possui um fluido circulante designado por sangue. A circulação deste fluido permite o controlo da composição físico-química do interior do corpo, possui também um orgão responsável por bombardear o sangue para o organismo chamado por coração e este sistema de transporte possui também um conjunto de vasos, como artérias, veias, capilares e lacunas, por onde o sangue circula. Este sistema assegura uma chegada rápida de nutrientes e oxigénio às células e garante a remoção eficiente de substâncias prejudiciais ao organismo. Os mamíferos têm um coração com quatro cavidades, duas aurículas e dois ventrículos, sem possibilidade de mistura de sangue visto que a metade direita do coração é atravessada exclusivamente por sangue venoso e a esquerda por sangue arterial. Por este motivo, estes animais apresentam uma circulação dupla e completa o que permite a manutenção de um teor de O2 mais elevado, uma taxa metabólica mais elevada havendo assim maior produção de energia e o facto das células destes animais receberem um sangue mais oxigenado e com maior pressão, faz com que apresentem uma maior capacidade energética.





Bibiografia:



Trabalho elaborado por:
Daniela Pinto nº 9;
Diogo Pires nº 10;
Joana Oliveira nº 16.

Lince Ibérico - Sistema Digestivo



Como já foi dito anteriormente o lince é um mamífero. Alimenta-se de animais como ratos, coelhos e de outros pequenos mamíferos. Sendo um mamífero o seu sistema digestivo é semelhante ao do homem.
Tal como o nosso, o sistema digestivo do lince tem como objectivo retirar dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo. O processo no qual se faz o aproveitamento desses nutrientes chama-se digestão. Para que este processo possa ter uma maior eficácia, existem órgãos especializados.
Os órgãos especializados para a digestão são os seguintes:
- A boca – que graças a dentição e aos sucos libertados pelas glândulas salivares nos permite triturar o alimento.
- O esófago – que graças aos movimentos peristálticos, continua a degradação do alimento, enquanto o conduz para o estômago.
- O estômago – onde sucos libertados pelo fígado actuam dando continuidade à degradação anteriormente iniciada.
- O intestino delgado – onde o suco pancreático acaba a degradação alimentar e se dá a absorção dos nutrientes para o organismo.
- O intestino grosso – onde a água que se encontra nos alimentos é absorvida. O intestino grosso conduz também os resíduos da digestão para o recto, que os expele para o exterior.
Como podemos constatar o sistema digestivo do lince, como o de qualquer mamífero é idêntico ao nosso, não apresentando diferenças visíveis.

O lince alimenta-se principalmente de coelhos (cerca de 85% das presas) com podemos ver neste vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=DQ5_qx6vNGw

Trabalho realizado por:

Francisco Ramalho
Jorge Ribeiro

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_digestivo
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f8/Digestive_system_diagram_pt.svg/433px-Digestive_system_diagram_pt.svg.png
http://www.youtube.com/watch?v=DQ5_qx6vNGw