quinta-feira, 4 de março de 2010

Lobo Ibérico-parte 1

1º Parte do Trabalho de Grupo: Investigar e Comunicar Ciência - Descobriranimal


Ecologia da Espécie








“BI”
Nome comum: Lobo Ibérico
Nome científico: Canis Lupus Sygnatus
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Caridae
Género: Canis
Espécie: Canis lupus
Tamanho:
· Comprimento: machos – 130 a 180 cm; fêmeas – 130 a 160 cm
· Peso: machos – 20 a 40 kg; fêmeas – 20 a 35 kg
Alcateia
· Verão: 7 a 10 indivíduos (após o nascimento do lobachos)
· Inverno: 3 a 5 indivíduos
· Período de gestação – cerca de 2 meses
· Crias: 3 a 7 indivíduos
· Época de acasalamento: Fevereiro e Março

Ecologia
Esta espécie vive em alcateias formadas por 3 a 8 indivíduos, devidamente hierarquizados. Existe um par dominante (par alfa). Os locais habitados por lobos são caracterizados por baixa pressão humana, embora com elevada taxa de actividade pecuária e uma topografia acidentada. De actividade essencialmente nocturna, podem percorrer num só dia cerca de 20 a 40 km à procura de presas: mamíferos de grande e médio porte.

Habitat
Habitam em bosques abertos, tundra, florestas densas e montanhas onde se refugiam em tocas escavadas por eles ou reaproveitadas por outros animais. A população europeia original está agora muito reduzida. A primitiva área de distribuição mundial do lobo abrangia quase todo o hemisfério norte, a excepção feita ao norte do continente africano.
Estima-se que, na Península ibérica, sobrevivam 1600 a 1700 lobos. Existindo entre 150 a 200 em território português.
Em Portugal a área de distribuição do lobo abrange cerca de 18.000 Km2 no norte do país. Considera-se que existe duas populações separadas pelo Rio Douro:
· Uma população prospera ao norte do Douro, numa área montanhosa que ocupa vários distritos. Essa população abrange cerca de 50 alcateias e é contínua com a grande população do lado espanhol da fronteira.
· Uma população em declínio ao sul do Douro, que abrange apenas 10 alcateias e encontra-se isolada em relação à população do norte do Douro.



Curiosidades
Na Península Ibérica, chama-se fojo a vários tipos de armadilhas usados para capturar os lobos desde tempo remotos. As ultimas batidas e capturas de lobos em fojos ocorreram em ainda na metade do séc. XX.
Os fojos de cabrita consistiam num fosso de formato circular reforçado com paredes de pedra. No centro do fosso era colocado um isco vivo, como uma cabrita, para atrair o lobo. Uma vez dentro, o animal não conseguia escapar, devida á altura e formato das paredes de pedra.
Os fojos de paredes convergentes eram as estruturas mais elaboradas. Consistiam em duas longas paredes de pedra com cerca de 2 metros de altura, que convergiam a um fosso revestido de pedra, que era disfarçado com vegetação. As populações rurais organizavam batidas, nas quais os lobos em fuga eram conduzidos ao fosso, sendo depois mortos. Os muros de fojos podiam ser muito longos: os maiores conhecidos chegaram a ter 1 km de extensão. A construção dessas estruturas requeria o trabalho intenso das comunidades afectadas pelos lobos.
Uma outra curiosidade relativa a estes animais é que conseguem detectar uma presa a 2,5 km de distância. Estes também conseguem reconhecer o uivar dos seus filhos até seis quilómetros.

Bibliografia

http://www.tapadademafra.pt/
http://virgiliomafratripod.com/
http://canislupus.no.sapo.pt/
http://ecosdemontemuro.blogspot.com/
http://canislupus.no.sapo.pt/
http://animais-em-vias-de-extincao.blogs.sapo.pt/
http://lobocinza77.blogspot.com/
http://diariodoambiente.blogs.sapo.pt/


Trabalho elaborado por:

  • Inês Almeida

  • Sarah Costa

  • Susana Querido

Biologia e Geologia - Ano I - 2009/2010 - 10ºC

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