sábado, 6 de março de 2010

Ecologia do Sapo Dourado





Caracterização

O sapo dourado era um anfíbio, pertencia a classe de animais vertebrados composta por sapos, rãs, salamandras aquáticas e as cecílias, foi a primeira a aparecer no planeta terra por volta de 300 milhões de anos, pertencia também ao reino Animalia e ao filo Chordata.

Apesar do nome, o sapo tinha a pele alaranjada, acasalavam em poças de água da chuva e era um acasalamento disputadíssimo, porque em média havia oito machos para uma fêmea.

A fêmea podia fazer uma postura com um número de ovos compreendido entre 200 a 400 unidades. Estes animais nasciam em forma de girinos e, através da metamorfose, passavam a sapos; à nascença o seu sexo não era identificável pois eram todos do mesmo tamanho e cor. Á medida que cresciam, o macho adquiria uma cor laranja e a fêmea ficava mais escura com manchas coloridas sendo também maior do que o macho, teria de 42 a 56 milímetros e os machos entre 39 e 48 milímetros.

Habitat

Habitou em algumas ilhas da Indonésia e em bosques de Monteverde, América Central, daí poder ser designado por Sapo Monteverde. Foi dos primeiros anfíbios a desaparecer; em 1988 só foram registados oito machos e duas fêmeas e em 1989 foi feito o último registo - apenas um macho foi encontrado, desde a data, não foi avistado mais nenhum Sapo Dourado.

Os anfíbios têm a capacidade de viver tanto dentro quanto fora da água, porém, sua pele precisa estar constantemente húmida, pois funciona como um meio de respiração para este animal. Apesar de quase todos desta classe possuírem pulmões, eles são de estrutura extremamente simples. Tanto a rãs e quanto os sapos possuem ouvidos e um coração de complexidade superior se comparado aos seus ancestrais.

Cadeia Alimentar


O sapo alimenta-se de vermes, lesmas, larvas, ovos de peixes e anfíbios e é comido por cobras.








Curiosidade

O motivo do seu desaparecimento é ainda um mistério, pensa-se que tenha sido vítima de algumas doenças causadas por fungos ou mudanças climáticas no seu habitat. Sabe-se que esta espécie era muito vulnerável pelas características da sua reprodução, que ocorria somente na temporada chuvosa, entre os meses de Abril e Junho. Não podia chover muito, pois arrastaria as larvas antes de se poderem desenvolver, nem chover pouco, pois as poças de água secavam.

Bibliografia


Trabalho realizado por:
> Ana Cristina
> Cátia Santos
> Daniela Isaque

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