quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sistema Circulatório do Morcego

No sistema circulatório dos morcegos encontra-se uma circulação dupla completa, pois o sangue passa duas vezes no coração e por isso percorre dois circuitos diferentes, a circulação pulmonar e a circulação sistémica.
A circulação pulmonar é quando o sangue venoso sai do coração pelo ventrículo direito, seguindo para os pulmões pela artéria pulmonar, onde existe uma troca gasosa. O dióxido de carbono que está no sangue venoso passa para os alvéolos pulmonares e o oxigénio que está nos alvéolos pulmonares passa para o sangue arterial e este regressa ao coração pela veia pulmonar. É nesta troca gasosa que o sangue venoso passa a arterial.
A circulação sistémica acontece quando o sangue arterial sai do coração pelo ventrículo esquerdo, sendo transportada pela artéria aorta dirigindo-se para todos os órgãos. Nos órgãos, o sangue arterial passa a sangue venoso porque o oxigénio que estava no sangue passou para os órgãos e o dióxido de carbono presente nos órgãos passou para o sangue para ser renovado nos pulmões. Depois destas trocas gasosas o sangue venoso regressa ao coração.
O coração é um órgão cuja função é impulsionar o sangue para todo o corpo.
É constituído basicamente por um tecido muscular, o miocárdio, e pelo pericárdio, que é uma membrana que envolve o coração.
O coração apresenta quatro cavidades, duas aurículas e dois ventrículos. Os dois ventrículos encontram-se separados pelo Septo inter - ventricular. Do lado esquerdo do coração circula sangue arterial e do lado direito circula sangue venoso. O sangue entra pelas aurículas e sai pelos ventrículos, entre as aurículas e os ventrículos encontram-se válvulas, que impedem que o sangue regresse às aurículas, a do lado direito é válvula tricúspide e a do lado esquerdo é a válvula bicúspide. Entre os ventrículos e as artérias existem também válvulas que recebem o nome de válvulas semi-lunares ou sigmóides, e que têm como função impedir que o sangue volte ao coração.
O coração possui um ritmo cíclico, que possui três fases, ao qual dá-se o nome de ciclo cardíaco. Durante a primeira fase, a diástole geral, o coração encontra-se relaxado e o sangue entra para as aurículas, e algum passa também para os ventrículos. De seguida dá-se a sístole auricular, onde se dá a contracção das aurículas e estas enviam o sangue para os ventrículos. E por último, dá-se a sístole ventricular, onde os ventrículos contraem e enviam o sangue para as artérias.

Sistema linfático
O sistema linfático trata-se de uma rede de vasos no interior dos quais corre a linfa. Os vasos linfáticos mais pequenos são parecidos com os capilares sanguíneos. Tem início nos tecidos, onde recolhem parte do líquido que banha as células, o liquido intersticial. Os capilares linfáticos mais pequenos desembocam em vasos cada vez maiores e o colector final, o canal linfático, termina na veia cava inferior, onde a linfa se derrama no sangue. Ao longo do percurso dos vasos linfáticos, também chamados de gânglios linfáticos. Trata-se de centros de produção de linfócitos novos, que destroem substâncias estranhas e micróbios.
A linfa é um líquido leitoso que tem origem em fluidos aquosos recolhidos nos espaços intercelulares e em fluidos aquosos que vêm dos pequenos vasos sanguíneos. Estes líquidos drenam lentamente para um amplo sistema de tubos semelhantes a veias, com válvulas de um único sentido. A linfa tem várias funções. Recolhe os desperdícios da actividade celular, distribui os nutrientes, especialmente gordos e também transporta os glóbulos brancos por todo o corpo no combate às infecções.
Nódulos linfáticos
Os vasos linfáticos estendem-se em intervalos para formarem nódulos linfáticos, de tamanho variável. Os nódulos linfáticos limpam e filtram a linfa e armazenam os microrganismos agressores combatidos pelos glóbulos brancos. Os nódulos encontram-se concentrados em várias regiões do corpo. Estes nódulos são também chamados de «glândulas» e aumentam de volume tornando-se duros durante as doenças, pois retêm milhões de glóbulos brancos e microrganismos mortos.


Bibliografia

Silva, A. D.; e outros; Terra, Universo de Vida, 2ª parte Biologia (Ano I); Porto Editora; Porto; pp. 104-118;
Campo, C.; e outros; Viver Melhor na Terra, 9CN; Texto Editores; Lisboa; pp. 130-148;


Trabalho elaborado por:
André Marques;
Andreia Carreira;
Daniela Ribeiro;

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